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Moro defende Lava Jato: “Toda a nossa ação foi legal”

O senador e ex-juiz Sergio Moro (União-PR) afirmou nesta quarta-feira (6) que o trabalho da Lava Jato foi feito dentro da lei e com as decisões confirmadas durante anos pelos tribunais superiores. A manifestação de Moro vem após o ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), anula provas da força tarefa de Curitiba por meio do acordo de leniência da Odebrecht.

“A corrupção nos Governos do PT foi real, criminosos confessaram e mais de seis bilhões de reais foram recuperados para a Petrobras. Esse foi o trabalho da Lava Jato, dentro da lei, com as decisões confirmadas durante anos pelos Tribunais Superiores“, escreveu o parlamentar nas redes sociais.

Moro disse que respeita as instituições e que lutará no Senado pelo direito à verdade. “Os brasileiros viram, apoiaram e conhecem a verdade. Respeitamos as instituições e toda a nossa ação foi legal. Lutaremos, no Senado, pelo direito à verdade, pela integridade e pela democracia. Sempre!”, completou.

Na sua decisão, Toffoli faz várias críticas veladas à Lava Jato. Na mais contundente, declarou que houve “armação” da força-tarefa e que a prisão de Lula foi um dos “maiores erros judiciários da história do país”.

“Pela gravidade das situações estarrecedoras postas nestes autos, somadas a outras tantas decisões exaradas pelo STF e também tornadas públicas e notórias, já seria possível, simplesmente, concluir que a prisão do reclamante, Luiz Inácio Lula da Silva, até poder-se-ia chamar de um dos maiores erros judiciários da história do país. Mas, na verdade, foi muito pior. Tratou-se de uma armação fruto de um projeto de poder de determinados agentes públicos em seu objetivo de conquista do Estado por meios aparentemente legais, mas com métodos e ações contra legem”,eiz Toffoli na decisão.

Toffoli disse também que “centenas de acordos de leniências e de delações premiadas foram celebrados como meios ilegítimos de levar inocentes à prisão”. “Delações essas caem por terra, dia após dia, aliás. Tal conluio e parcialidade demonstram, a não mais poder, que houve uma verdadeira conspiração com o objetivo de colocar um inocente como tendo cometido crimes jamais por ele praticados”, completou o ministro.

Piancó - LGNET

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