O famoso Elevador da Glória, um dos pontos turísticos mais conhecidos de Lisboa (Portugal), descarrilou nesta quarta-feira (3). De acordo com informações preliminares, pelo menos 15 pessoas morreram e cerca de 18 ficaram feridas. Entre os feridos, cinco estão em estado crítico, de acordo com o Instituto Nacional de Emergência Médica.
Já em relação as outras 13, essas sofreram lesões leves, incluindo uma criança. Equipes de resgate do Corpo de Bombeiros de Lisboa e da Polícia de Segurança Pública foram acionadas e chegaram rapidamente ao local.
O ascensor, que conecta a Praça dos Restauradores, na Baixa de Lisboa, à parte alta da cidade, pode transportar até 42 passageiros e é um dos símbolos históricos da capital.
O Elevador da Glória é considerado patrimônio da cidade e faz parte do cotidiano de moradores e visitantes, sendo referência na paisagem urbana de Lisboa.
Autoridades lamentam tragédia e prestam solidariedade
O presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, manifestou profundo pesar pelo acidente. “Lamento profundamente o incidente com o elevador da Glória, especialmente pelas vítimas fatais e pelos que estão em estado grave”, afirmou, expressando condolências às famílias afetadas.
O governo, liderado pelo primeiro-ministro Luís Montenegro, também divulgou nota oficial. “Manifestamos nossa grande tristeza e solidariedade às vítimas e suas famílias”, declarou.
Desde os primeiros momentos após o acidente, diversas entidades públicas, incluindo unidades de saúde, proteção civil, forças de segurança e transporte, foram mobilizadas. O governo mantém contato contínuo com a Câmara Municipal, coordenando esforços de atendimento e assistência às vítimas.
Impacto e atenção à população
O acidente coloca em alerta a necessidade de revisões e manutenção em equipamentos históricos e de grande fluxo de pessoas, ressaltando a vulnerabilidade de pontos turísticos em áreas urbanas densamente ocupadas.
Enquanto as equipes de resgate continuam os trabalhos, autoridades e moradores acompanham com preocupação o desenrolar da tragédia.
CNN Brasil
