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João diz que nunca dialogou com Romero, mas lembra: “Na política, se conversa”

O governador João Azevêdo (Cidadania) afirmou que até hoje não manteve diálogo político com o ex-prefeito de Campina Grande e presidente do PSD na Paraíba, Romero Rodrigues, visando as eleições de 2022.

Apesar da ausência da conversa, João ponderou que caso um diálogo venha acontecer irá “anunciar” e que “na política se conversa”

“Eu nunca me sentei com o ex-prefeito Romero Rodrigues para tratar sobre esse assunto. É uma pauta que foi colocada pela imprensa. Não há esse contato, não houve. Se um dia houver, nessa direção, eu vou anunciar e dizer claramente que conversamos sim, porque na política se conversa. Entretanto, não houve contato nenhum entre mim e o ex-prefeito Romero Rodrigues”, disse.

Azevêdo descartou qualquer possibilidade de dividir o palanque eleitoral com o ex-governador Ricardo Coutinho (PSB) durante as eleições do próximo ano.

“Essa possibilidade, de estar junto no mesmo palanque, não existe mais. Não há essa possibilidade pela forma com que o ex-governador entende e faz política que é de uma forma completamente diferente da minha. A Paraíba vive um momento de muita tranquilidade entre os poderes, que é harmônica. Nós temos sempre a capacidade de sentar à mesa e colocar nossas diferenças sem grandes atritos”, disse em entrevista ao jornalista Anderson Soares, na rádio CPAD FM.

Cidadania 

Sobre a permanência no partido para as eleições, o governador avalia que o Cidadania precisa fazer uma análise sobre sua formação para as eleições a partir da aprovação da reforma eleitoral. Estou muito bem no Cidadania.

“Em poucos partidos eu tive a liberdade e autonomia, coisa que não acontecia no PSB, onde a decisão era concentrada. Agora, a única coisa que me faria deixar o partido é uma mudança de foco, de  posicionamento político, e não há essa previsão”, afirmou.

Eleição presidencial

Sobre as eleições presidenciais, o governador não acredita que repetição do resultado de 2018. “O resultado das eleições de 2018 não vai se repetir em 2022. O fracasso dessa experiência que o Brasil passou foi a mesma de outros países e só tem falácias e não gera os empregos necessários e não dá esperança para o povo brasileiro”.

Apesar disso, João não acredita que haja tempo para surgir uma terceira via, para se viabilizar um nome que traga uma unidade diferente.

“Acho que teremos uma eleição polarizada entre ex-presidente Lula e o atual presidente Jair Bolsonaro. Os últimos números têm demonstrado isso. As pessoas fazem uma leitura simples, mas verdadeira: a minha vida era melhor ou pior naquele tempo, ou era melhor ou pior do que é hoje?”

Sobre as acusações contra o ex-presidente, o governador criticou o uso político da operação Lava-Jato, para fazer com que Lula não chegasse à presidência, na avaliação do governador.

“Acho que corrupção tem que se combater e quem é culpado precisa ser punido. Eu não tenho essa preocupação porque esse foi o grande mote das eleições de 2018. Mas, mudou? Não. O que nós temos agora é radicalismo e xenofobia”.

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