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Contribuição sindical despenca 98% em 5 anos; Valor caiu de R$ 3 bilhões em 2017 para R$ 58,1 milhões em 2022

Manifestação da CUT, na Esplanada dos Ministérios, reuniu trabalhadores de várias categorias para cobrar mudanças na política econômica e pedir uma agenda de desenvolvimento para o país. O Ato contou com a participação de professores, servidores públicos e também desempregados. O chamado Ato em Defesa da Soberania, Direitos e Empregos foi convocado por centrais sindicais e pelas frentes Brasil Popular e Povo sem Medo. Brasilia, 30-10-2019Foto: Sérgio Lima/PODER 360

A contribuição sindical às entidades patronais e laborais (trabalhadores) despencou 98% nos últimos 5 anos, segundo dados oficiais do Ministério do Trabalho e Emprego. Em 2017, quando entrou em vigor a reforma trabalhista, os sindicatos, as confederações, as federações e as centrais sindicais arrecadaram R$ 3,045 bilhões. O valor caiu para R$ 58,1 milhões em 2022.

A reforma trabalhista estabeleceu o fim da obrigatoriedade do imposto sindical, que era pago pelos trabalhadores e empregadores para financiar as atividades sindicais. Na prática, as entidades deixaram de arrecadar, por ano, quase R$ 3 bilhões.

Os sindicatos eram os que mais recebiam recursos em 2017. Arrecadaram R$ 2,04 bilhões no ano. A receita com a contribuição caiu para R$ 40,30 milhões em 2022.

Ao considerar só os sindicatos laborais, voltado aos trabalhadores, as agremiações receberam R$ 1,47 bilhão em 2017. O valor recuou para R$ 12,50 milhões em 2022.

CENTRAIS SINDICAIS E CONFEDERAÇÕES

As centrais sindicais receberam R$ 213,3 milhões em 2017. Recuou para R$ 1,9 milhão em 2022.

A CUT (Central Única dos Trabalhadores) era a central sindical mais beneficiada com o imposto sindical. Arrecadou R$ 62,2 milhões no último ano em que o tributo estava em vigor. Em 2022, o valor despencou para menos de R$ 300 mil.

Já as confederações de entidades patronais (dos empregadores) arrecadaram R$ 65,7 milhões em 2017. A arrecadação caiu para R$ 2,9 milhões.

Poder 360

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