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Bancada do agro reage após discurso de Lula na COP28: Criminalização da produção rural

A bancada do agronegócio do Congresso Nacional tece críticas ao discurso feito pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2023. Em nota, a Frente Parlamentar afirmou que o petista “ao se alinhar às ditaduras de todo o mundo, sinaliza para a criminalização da produção rural no Brasil”.

“Ao se alinhar as ditaduras de todo o mundo, Lula sinaliza para a criminalização da produção rural no Brasil, para a fragilização de direitos constitucionais, em busca de perpetuação no poder e de uma democracia fraca, dependente e corrupta, incapaz de debater seriamente um tema que impacta milhares de família brasileiras, expulsas de suas casas em razão de laudos técnicos e ideológicos”, diz um trecho do documento emitido pela bancada.

Na COP28, Lula comparou os parlamentares com uma “raposa cuidando do galinheiro”. Na fala, ele citou ainda o projeto de lei que fixa o marco temporal das terras indígenas, vetado por ele.

No PL, fica estabelecido que os povos indígenas só teriam direitos a terras que estivessem ocupadas na data da promulgação da Constituição de 1988. Os ruralistas articulam, em uma sessão que deve ocorrer na quinta-feira (7), a derrubada do veto presidencial sobre a proposta.

“A gente tem que se preparar para entender que ou nós construímos uma força democrática capaz de ganhar o poder Legislativo, o poder Executivo, e fazer a transformação que vocês querem, ou nós vamos ver acontecer o que aconteceu com o Marco Temporal. Querer que uma raposa tome conta do nosso galinheiro é acreditar demais. E nós temos que ter consciência do papel da política que a gente tem que fazer”, afirmou Lula.

Piancó - LGNET

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