MUNDO

EUA: Americanos têm de deixar o Haiti “o mais rápido possível”

A Embaixada dos Estados Unidos em Porto Príncipe pediu nesta terça-feira (24) que os cidadãos americanos não viajem para o Haiti e, para os que já estiverem lá, deixem o país o mais rápido possível.

– Não viajem para o Haiti. Se você é um cidadão americano no Haiti: deixe o Haiti o mais rápido possível por meios de transporte comerciais ou privados – escreveu a embaixada em sua conta no Facebook.

A delegação também pede aos cidadãos que evitem multidões e acompanhem a imprensa para obter atualizações, e que evitem áreas onde tenha havido violência, manifestações ou tumultos.

O comunicado lembra que os voos comerciais regulares foram retomados entre o aeroporto internacional de Cap-Haitien (norte) e o aeroporto Antoine Simon em Les Cayes (sul), bem como entre o aeroporto internacional de Cap-Haitien e o terminal nacional Guy Malary em Porto Príncipe (oeste).

– Os cidadãos americanos no Haiti devem deixar o país por meios de transporte comerciais ou privados quando acreditarem que é seguro fazê-lo – diz a nota.

A Embaixada observou que está ciente de que cidadãos americanos têm viajado para Cap-Haitien de helicóptero a partir de locais que não são aeroportos comerciais.

– Esses voos apresentam riscos potenciais dos quais os cidadãos devem estar cientes antes de embarcar na aeronave – orientou.

A delegação diplomática ressalta que os funcionários do governo dos EUA não estão autorizados a viajar em voos comerciais de ou para Porto Príncipe devido às restrições da Administração Federal de Aviação (FDA) e aos riscos potenciais ao tráfego aéreo.

– O governo dos EUA não apoia empresas privadas ou comerciais – alertou a embaixada de Washington em Porto Príncipe.

Há anos, grupos armados vêm aterrorizando a área metropolitana de Porto Príncipe e cidades de outros departamentos, como Artibonite e Centro, com ataques, assassinatos, sequestros e estupros.

De acordo com os últimos números do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Volker Turk, pelo menos 2.680 pessoas morreram em decorrência da violência armada interna entre janeiro e maio em um país com cerca de 1,3 milhão de pessoas deslocadas, mais da metade delas menores de idade.

EFE

Piancó - LGNET

Artigos relacionados

DEIXAR UM COMENTÁRIO

Política de moderação de comentários: A legislação brasileira prevê a possibilidade de se responsabilizar o blogueiro ou o jornalista responsável por blogs e/ou sites e portais de notícias, inclusive quanto a comentários. Portanto, o jornalista responsável por este Portal de Notícias reserva a si o direito de não publicar comentários que firam a lei, a ética ou quaisquer outros princípios da boa convivência. Não serão aceitos comentários anônimos ou que envolvam crimes de calúnia, ofensa, falsidade ideológica, multiplicidade de nomes para um mesmo IP ou invasão de privacidade pessoal e/ou familiar a qualquer pessoa. Comentários sobre assuntos que não são tratados aqui também poderão ser suprimidos, bem como comentários com links. Este é um espaço público e coletivo e merece ser mantido limpo para o bem-estar de todos nós.
Botão Voltar ao topo