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Católicos e evangélicos reagem à fala de Lula sobre Deus

A fala do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante um evento no sertão da Paraíba provocou reação entre católicos, evangélicos e líderes da sociedade civil.

Ao discursar em Cachoeira dos Índios, Lula afirmou que “Deus deixou o sertão sem água porque ele sabia que eu ia ser presidente da República e que eu ia trazer água para cá”.

A frase foi recebida com indignação. O jornalista Felipe Moura Brasil comentou a declaração em seu perfil no X/Twitter e acusou o petismo de assumir contornos de seita.

“Lula se coloca acima de Deus, como um milagreiro que resolve um boicote divino. É a mistura máxima de egolatria e sacrilégio, típica de líder de seita”, escreveu.

O professor Flávio Lúcio Vieira, da Universidade Federal da Paraíba, também criticou o conteúdo da fala presidencial. “O povo do semiárido nordestino descobriu hoje o motivo de tanto sofrimento causado por séculos de seca: Lula. A idade parece que acentuou o messianismo de Lula, que revelou hoje que ele tinha uma combinação com o próprio Deus. Vejam o tamanho da asneira.”

Na mesma linha, a jornalista Eliana Lima, diretora da Revista Bzzz, rebateu: “Lula não é Deus, e nem escolhido por Ele. Lula blasfema. Lembra-me o bufão da última ópera de Verdi.”

Outro que reagiu foi o jornalista Rafael Fontana: “Lula debocha do sofrimento dos nordestinos e comete blasfêmia.”

Pastores, padres e influenciadores cristãos também usaram termos como “herege” e “blasfemo” para classificar o tom da fala do petista, acusando-o de escarnecer da fé e de transformar o sofrimento sertanejo no Nordeste em discurso de autopromoção.

A Presidência da República ainda não se manifestou sobre as críticas.

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