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Padre Fabrício diz que não descarta política, mas deixa decisão “nas mãos de Deus”

O padre Fabrício concedeu entrevista, nesta quinta-feira (4), aos jornalista e comentou sobre as especulações envolvendo seu nome na política para disputar um cargo nas eleições de 2026. Durante sua fala,  o sacerdote ele usou tom mais moderado, evitando negar ou confirmar qualquer pretensão, mas deixando claro que coloca todo o debate “nas mãos de Deus”.

Ao ser perguntado diretamente sobre convites para se filiar a um partido e disputar mandato eletivo, o religioso afirmou que não ignora nenhum chamado, mas que sua prioridade continua sendo o sacerdócio.

“Diferente do que muitos pensam, a gente não pode desprezar nenhum convite. Se houve um convite, há ali um sinal de que algo diferente pode acontecer. Mas no meu caso, eu sou sacerdote, sou presbítero, sou servo de Deus, e coloco tudo isso sob a luz do Senhor”, declarou.

Padre Fabrício reconheceu que para parte da sociedade seu discurso pode soar abstrato, mas reforçou que a decisão passa, antes de tudo, por sua espiritualidade.

“Sei que para muitos isso pode parecer algo subjetivo, porque vivemos numa sociedade materialista. Mas eu coloco tudo isso nas mãos do Senhor com muita consciência. Meu chamado primordial é ser servo de Deus onde eu estiver”, acrescentou.

Apesar de negar estar “inclinado a nada”, o padre admitiu que avalia os convites recebidos.

“Eu escuto os convites e perscruto diante do coração de Deus”, disse.

O religioso também destacou que a política não deve ser demonizada e que todos, independentemente de cargo, têm responsabilidade sobre o bem comum.

“Aristóteles já dizia: todo ser humano é um ser político. A gente faz política na igreja, no trabalho, na medicina, no jornalismo, na magistratura. Somos seres políticos e precisamos fermentar essa política com valores cristãos”, afirmou.

Padre Fabrício relatou ainda que, durante uma visita à cidade de Cubati, um professor disse desejar levar valores éticos e cristãos para todas as áreas da sociedade. Ele citou Martin Luther King ao defender que os “bons” não podem se omitir.

“O barulho dos maus é o silêncio dos bons. Se eu cumprir o papel de mostrar que não podemos demonizar a política e que podemos ser sinal de Deus onde estivermos, eu já me dou por satisfeito”, disse.

Sem confirmar candidatura, mas sem fechar portas, o padre concluiu afirmando que, apenas ao dialogar com a imprensa, já busca ser “luz do mundo e sal da terra”.

Piancó - LGNET

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