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Lucas afasta crise no PP e diz que quer representar “continuidade” do governo João

O vice-governador Lucas Ribeiro (PP) afastou, na manhã desta terça-feira (13), qualquer conflito interno dentro do PP para definição de quem poderia representar a legenda na disputa majoritária na sucessão de 2026. Durante agenda administrativa em Campina Grande, porém, o gestor avisou que numa eventual renúncia do governador João Azevêdo (PSB) para disputar o Senado, é ele quem assume o governo e naturalmente disputará o Palácio da Redenção para “dar continuidade ao projeto governista”

“Não há briga de forma alguma, nem disputa. Não existe isso. A gente sempre tem dialogado muito com todos que fazem o Progressistas, a gente tem construído isso. No ano que vem, é um ano onde o governador possivelmente se afaste para concorrer ao Senado e aí nós devemos assumir a gestão. E é nesse processo que vamos apresentar nosso nome, construir essa candidatura para representar não eu, não um partido, mas para representar esse projeto, um projeto da Paraíba que continua caminhando para frente, que continua se desenvolvendo, crescendo nesse modelo de gestão que foi implementado pelo nosso governador João Azevêdo”, cravou Ribeiro.

A declaração de Lucas acontece menos de uma semana após o prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena, também filiado ao PP, afirmar, ao programa Hora H, da Rede Mais Rádios e Rádio POP FM de João Pessoa, que “questões naturais não definiam uma eleição, mas sim o povo”, numa referência à tendência de naturalidade da candidatura de Ribeiro caso o vice-governador assuma o Governo com a saída de João em abril do próximo ano.

 

Na visita ao Centro de Convenções da Rainha da Borborema nesta terça, o vice-governador ponderou que o momento é de construir diálogo interno, mas reforçou acreditar que todos têm o mesmo pensamento de dar prosseguimento à gestão João Azevêdo.

“Não há nenhum tipo de disputa, nem de briga. A gente não quer de forma alguma isso. Pelo contrário. Nós cremos que todas as pessoas que fazem parte desse projeto têm esse mesmo pensamento, de que esse modelo deve continuar pelo bem do nosso estado”, concluiu.

João Azevêdo joga para o PP a definição entre Cícero e Lucas 

“Cabe ao Progressistas definir entre o vice-governador Lucas Ribeiro e o prefeito Cícero Lucena a sua participação na chapa”. Foi o que disse o governador João Azevêdo (PSB), na noite dessa segunda-feira, em entrevista ao programa Hora H, da TV Norte Paraíba. Os dois progressistas disputam publicamente espaço para consolidação de pré-candidatura ao governo em 2026.

“Essa questão cabe ao Progressistas definir. Não é uma preferência nossa. Existem as coisas naturais, se eu me afastar será Lucas o governador. A definição do candidato (na chapa), se Lucas se Cícero ou se outro, será do Progressistas. Fica estranho imaginar que será outro partido que vai interferir. É o Progressistas que vai decidir de que forma e com que nome irá participar da chapa”, estabeleceu João.

Sem imposição

O governador disse que a formação da chapa governista de 2026 acontecerá “no tempo correto”, sem prazo definido, sem imposições e com diálogo. “Essa talvez seja uma diferença muito grande na forma de fazer política que alguns estão acostumados na base do coronelismo, de decidir e acabou e não respeitar as decisões alheias. E não é assim que eu faço política”.

João reforçou que as definições internas cabem a cada partido da base aliada e ressaltou que a escolha do candidato a governador será colegiada: “Eu não fiz anúncio nenhum direto a quem quer seja. Se eu sair em abril para ser candidato ao Senado, quem assumirá o governo será Lucas, mas tenho dito também que o grupo escolherá o candidato”.

O governador condicionou sua saída do governo a uma equação política que garanta a continuidade administrativa. “É um esforço grande para deixar o Estado como ele está, que se respeita, que tem auto estima elevada, que saiu das páginas policiais e nacionalmente é reconhecido pelas políticas públicas de referência. Precisa ter um projeto de continuidade para o estado crescer cada vez mais”, ressaltou.

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