A coligação Pelo Bem De Itaporanga, da candidata a prefeita pela oposição Naura de Berguinho (PDT), pediu a impugnação do registro da pesquisa eleitoral divulgada pelo Instituto Opinião nessa quarta-feira (5) por suposta fraude.

Conforme os representantes, eleitores do gestor e candidato à reeleição, Divaldo Dantas (DEM), ─ que venceu o levantamento em todos os cenários, ganhando dos demais postulantes juntos ─ teriam postado em grupos de Whatsapp, no dia 10 de outubro, notícias que haveria a referida pesquisa na cidade, dizendo “só pra avisar que fiquei sabendo que próxima semana tem pesquisa registrada em Itaporanga, quem não tiver coração que saia do grupo, vai ser pressão”.

Com isso, o advogado da coligação alegou que a conduta dessas pessoas consistiu em divulgação de pesquisa eleitoral sem prévio registro, o qual só foi realizado em 29.10.2020, havendo indícios de fraude. Diante da situação, foi pedida a suspensão da divulgação do resultado, sob pena de multa por unidade compartilhada.

Ao analisar o caso, a juíza Francisca Brena Camelo Brito, da 33° Zona Eleitoral, entendeu que as supostas mensagens enviadas pelos representados não se configuram como divulgação antecipada, uma vez que houve apenas a menção à pesquisa, não sendo citado o resultado ou mencionado qualquer número relacionado aos candidatos. Ela afirmou ainda que os textos enviados por si só não se configuram atos irregulares.

Quanto aos indícios de fraude, a magistrada ressaltou que o levantamento do instituto foi registrado de acordo com os termos legais desde 29.10.2020 no TSE, não havendo nenhum indício de irregularidade. Portanto, a medida liminar apresentada foi indeferida.

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