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Eduardo Bolsonaro: Sem anistia, direita será varrida das eleições 2026

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que reside nos Estados Unidos em razão das circunstâncias políticas e judiciais que acometem o Brasil, enviou um vídeo com exclusividade ao Pleno.News, nesta terça-feira (30). O parlamentar denuncia o ativismo judicial praticado pelo ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), que resgata ações penais intempestivas, sobre a pandemia de Covid-19, em 2021, para impedir candidaturas de proeminentes nomes da direita que aspiram ao Senado Federal, nas próximas eleições.

Como se sabe, a câmara alta é responsável por deter arbítrios praticados por ministros da Suprema Corte, podendo, inclusive, aprovar o impeachment de um magistrado da mais alta Corte do país.

A tendência é que a direita forme maioria no Senado nas próximas eleições, o que poderia, eventualmente, premiar os conservados com a presidência da Casa, despertando reações do STF.

– O fato do Flávio Dino pinçar um fato da pandemia, lá de 2021, para querer abrir um inquérito e nos, entre aspas, “julgar”, porque todo mundo sabe qual vai ser o resultado disso, só reforça a importância da anistia – observou Eduardo Bolsonaro.

Para o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, uma vez que a anistia integral não seja aprovada, o Brasil seguirá sofrendo as consequências de uma perseguição instalada desde 2019.

– Nós queremos anistia baseada em fatos, desde 2019. Por que 2019? É porque ali que foi aberto o inquérito das fake news. Se nós não aprovarmos uma anistia ampla, dessa maneira, a direita não terá vez na eleição de 2026, nós não viveremos uma normalidade democrática. A gente vai permitir que seja dada a continuidade nessa perseguição, podendo abrir a todo momento qualquer tipo de inquérito, até esse esdrúxulo, que resgata a CPI da Covid, aquele circo que vocês viram que foi, para dizer que eu e várias outras pessoas cometemos o crime de desobediência ou seja lá o que for.

Eduardo seguiu denunciando a “estratégia para varrer a direita das eleições”, empreendida, neste caso, por Flávio Dino, e defendeu a anistia como único remédio para pacificar o Brasil e estancar as perseguições.

– Lembrando que se forem condenados pelo STF, como é um colegiado, seja Primeira Turma, Segunda Turma ou Plenário, você ainda cai na Lei da Ficha Limpa, impossibilitando de se candidatar na eleição subsequente. É disso que estamos falando, de uma estratégia para varrer a direita das eleições, cujo único remédio é uma anistia sobre os fatos, sendo iniciados em 2019, tendo como marco inicial a criação do inconstitucional inquérito das fake news, que inaugurou uma era onde juízes são vítimas, acusadores, eles mesmos fazem os relatórios de inteligência, como [Eduardo] Tagliaferro tem comprovado, para daí culminar aquilo que a imprensa sempre diz, que é a condenação já certa, seja de Jair Bolsonaro, agora no caso de Eduardo, e várias outras pessoas que estão debaixo dessa investigação aberta pelo Flávio Dino, favoritos nos seus estados ao Senado, como é o caso de Gustavo Gayer, Flávio [Bolsonaro], Carlos Bolsonaro, Bia Kicis, dentre outras pessoas.

Na conclusão, o parlamentar rememorou adjetivos proferidos pelo ministro do STF contra Jair Bolsonaro e deixou claro que não há imparcialidade em todo esse contexto, mas uma ação deliberada pelo “tradicional militante do Partido Comunista do Brasil”.

– O que o Flávio Dino está querendo fazer, é algo totalmente surreal, ainda mais vindo pelas mãos daquele que disse que Jair Bolsonaro é o que há de pior, é o diabo, quando era ainda ministro da Justiça de Lula, o tradicional militante do Partido Comunista do Brasil. Essa é a pessoa imparcial que vai nos julgar? Pelo amor de Deus!

Pleno News

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