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João alerta para exposição de crianças nas redes e defende regulamentação

O governador João Azevêdo comentou, nessa quarta-feira (13), as investigações e os mandados de busca e apreensão cumpridos pelas Forças de Segurança da Paraíba contra o influenciador paraibano Hytalo Santos. O gestor chamou atenção para os casos de exposição sexual de crianças nas redes sociais e colocou os órgãos estaduais à disposição para combater esse tipo de crime. A declaração ocorreu durante a entrega da reforma do Teatro Santa Roza, no Centro de João Pessoa.

“[O Estado está] dando todo o suporte ao Ministério Público, das investigações, daquilo que precisa ser feito, todas as medidas foram tomadas e cumpridas as determinações judiciais. Essa é uma pauta que precisa ter muita atenção da sociedade como um todo, até porque, é como você diz, não é um caso de agora, é um processo que vem há muito tempo acontecendo e que de certa forma, este fato agora, essa denúncia, fez com que todo mundo se voltasse [ao tema]”, analisou o governador.

João Azevêdo pontuou que os poderes do país têm reagido e o Parlamento tem pautado projetos relacionados à temática, inclusive a Assembleia Legislativa da Paraíba.

“Tem a Câmara Municipal que apresenta o projeto, a Assembleia Legislativa que apresenta o projeto, e o próprio Congresso Nacional que agora desengaveta vários projetos que tratam da mesma pauta e que começa a colocar na discussão real. Nós temos que proteger as nossas crianças, é um absurdo, sinceramente um absurdo. Eu fiquei chocado quando eu vi aqueles vídeos, como é que se consegue e se permite aquilo tudo. E fazendo aproveitamento muitas vezes até da miséria de determinadas famílias, então é preciso agir e agir com muita força”, criticou João.

Regulamentação das redes

Fazendo alusão à exposição de crianças, o governador defendeu a regulamentação das redes sociais que está engavetada no Congresso Nacional e ainda não foi levada ao Plenário. Além disso, citou que as empresas de tecnologia lucram cifras milionárias, mas não querem ser responsabilizadas.

“Não dá pra ter esse campo de que tudo vale a pena, de que tudo pode e ninguém se responsabiliza por nada. Você é da empresa sabe que você é responsabilizado por aquilo que você publicar e escrever. Cidadão, uma empresa ganha milhões de reais com publicações feitas numa rede e não tem a mínima responsabilidade sobre o conteúdo. Isso existe. Existe qualquer meio de comunicação tem a sua regulamentação e as redes precisam ter sim a sua regulamentação”, concluiu João Azevêdo.

MaisPB

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