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Fernando Cunha Lima, médico acusado de estupro, é preso após quatro meses foragido

Fernando Cunha Lima estava há quatro meses foragido.

O pediatra Fernando Cunha Lima foi preso pela Polícia Civil da Paraíba, nesta sexta-feira (7). A informação foi divulgada pelo apresentador Luís Torres, no programa Arapuan Verdade, como acompanhou o ClickPB, e confirmada pelo secretário de Segurança Pública da Paraíba, Jean Nunes. O médico, investigado por estupro de vulnerável, foi encontrado e detido em um flat no bairro do Janga, município de Paulista, na região metropolitana do Recife, em Pernambuco.

 

O médico é investigado por abusar sexualmente de crianças no próprio consultório na Paraíba e também foi acusado pelas sobrinhas. Como o caso delas ocorreu há muito tempo, o caso prescreveu, mas elas prestaram depoimento como testemunhas.

Fernando Cunha Lima estava foragido desde novembro de 2024, quando a Justiça da Paraíba expediu mandado de prisão e a Polícia Civil fez buscas e não o encontrou no prédio onde ele mora, em João Pessoa. Os policiais cumpriram mandado de busca e apreensão no apartamento dele, recolhendo vários materiais, no dia 5 de novembro de 2024.

Policiais civis na residência do médico

A delegada Ana Carolina Adissi informou em entrevista à imprensa, no dia do cumprimento do mandado de busca e apreensão, que foi apreendido um material volumoso o qual será submetido a perícia.

“O mandado já foi expedido e a gente veio para cumprir o mandado de prisão e o mandado de busca e apreensão. Segundo o porteiro, já tinha uma chave. A gente solicitou a presença do síndico e da vizinha para acompanharem todo o cumprimento. A gente apreendeu um material bastante volumoso. Isso vai para a perícia e agora ele é considerado foragido”, explicou a delegada, em novembro.

Material apreendido

A ordem de busca e apreensão foi expedida para que fossem apreendidos dispositivos eletrônicos e as fichas e prontuários de pacientes que estejam em poder de Fernando Cunha Lima. Além disso, a Justiça determinou que deve ser realizada a “perícia das mensagens e ligações efetuadas e recebidas por meio dos aparelhos celulares exclusivamente referentes aos fatos investigados ressalvada a verificação de possíveis outras atividades a justificarem a investigação.”

No julgamento do caso em sessão do Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB), em novembro, o relator do caso, desembargador Ricardo Vital, entendeu ser “necessário o custodeamento preventivo tanto pela garantia da ordem pública quanto pela conveniência da instrução criminal.”

O voto do relator Ricardo Vital foi seguido pelos desembargadores Joás Brito Pereira e Fred Coutinho. Já os desembargadores Márcio Murilo e Saulo Benevides se averbaram suspeitos.

Defesa do pediatra

Em novembro, a defesa do médico Fernando Cunha Lima considerou que a decisão judicial de prendê-lo era equivocada e que recorreria ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) com pedido de ‘Habeas corpus’.

Piancó - LGNET

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